Breve introdução


Quando, numa bela manhã de Março de 2009, me deparei pela primeira vez com os elementos que iriam fazer (e ser) parte da minha vida durante alguns meses, não pude imaginar (nem prever) o que estaria prestes a começar.

Na verdade, as experiências vividas nesse período foram mais significativas do que tudo o que possa ser (d) escrito neste PORTEFÓLIO que, apesar do testemunho que irá perdurar e a preciosa e vital absorção de conhecimentos e práticas profissionais exploradas ao longo do Curso, eventualmente funcionará como uma mera (!) conclusão, cuja finalidade será recordar o que o tempo, esse inimigo da memória, teima em querer apagar... infelizmente.

Contudo, devo assinalar que este foi um passo decisivo, tanto no aspecto profissional como pessoal, uma vez que se trata de uma oportunidade única de concluir o que já devia ter sido concluído há muito: o 12º ano de escolaridade… ainda por cima com um bónus: certificação profissional. No entanto, a caminhada até aqui não foi fácil.
Mas vamos por partes…

Corria o ano de 1975…


O mês era Agosto; o famoso Verão Quente de ‘75, com os resquícios de um 25 de Abril ainda em ebulição, assim como as indefinições por parte do povo, relativamente ao futuro da Nação. Mesmo assim, os meus pais fizeram o favor de me gerar, não para fazer parte da “confusão instalada”, mas para aliviar a tensão crescente desses tempos. Nada de novo para eles, porque eu, ainda sem saber, já tinha uma irmã, nascida em plena revolução.

Alguns anos depois…

Posso dizer que tive uma infância normal, com tudo a que uma criança tem direito, dentro das limitações financeiras que, inevitavelmente, ditavam as leis da “normalidade” da altura. Lá fui crescendo, entre brincadeiras de rua e disciplinas básicas, entre puxões de orelhas e elogios, entre namoricos e momentos de introspecção (desenganem-se os adultos que pensam que só eles reflectem…).

A nível escolar, fui um afortunado. Já conhecia o local, o edifício escolar em si e a maior parte dos colegas que, posteriormente, iriam fazer parte do meu dia-a-dia, durante os anos seguintes; afinal, vivia numa comunidade relativamente pequena, e todas as crianças, de uma forma ou de outra, se conheciam.

O 1º dia de aulas…

A professora não conhecia, mas tive a plena sensação que, desde aquele primeiro dia, iria ser uma pessoa marcante na minha vida. E não me enganei! Gostaria de me lembrar de todo o esforço e dedicação que, durante 4 anos, aquela professora apostou em mim, e seria um reviver de situações tão positivas quanto agradavelmente nostálgicas.

Lembro-me, particularmente nesse dia, de chorar bastante, quando os meus pais me levaram, a pé, para a porta de entrada da escola, logo de manhãzinha. Foi uma viagem muito “molhada”, porque, além das lágrimas, também o tempo não ajudou muito. Mas lá consegui enfrentar um grupo de rapazes, raparigas, funcionários da escola e professores, num ambiente muito ruidoso, sem a presença dos meus pais, factor bastante agravante.

Não diria que foi uma experiência traumatizante, mas custou muito, a mudança da rotina diária, das brincadeiras a qualquer hora, sem obrigações escolares que, até aquele dia, eram os meus hábitos diários, trazidos do Infantário.

Como pequeno aparte, devo dizer que durante muitos anos, após a minha saída para outras escolas, visitei a minha Professora esporadicamente, naquela mesma escola e, de todas as vezes que o fiz, ela se lembrou de mim. Nunca fui um génio escolar, mas ela sabia que eu tinha potencial, e tentou trazê-lo à superfície, durante o tempo que a escola nos uniu.

Entretanto, concluí o Ensino Básico e Preparatório.

Adolescência e Juventude…

A mudança… a viragem… a insensatez. Tempos escolares difíceis, marcados pela baixa produtividade e empenho da minha parte, intercalados com ausências prolongadas, motivadas por doenças de familiares, tendo o caos se instalado.

Confesso (e acredito) que a fase da adolescência não é das melhores, mas se tivermos obstáculos pessoais pela frente, as coisas complicam-se ainda mais. Felizmente, as doenças das pessoas que me rodeavam desapareceram, fazendo com que, pelo menos, terminasse o Ensino Preparatório. Volvidos dois anos, ingressei no Secundário. Em vão…

Experiência profissional…

Após três (!) anos a frequentar o 7º ano de escolaridade, conformei-me que não valia a pena estar a perder tempo. Eu sabia, tinha potencial, se estudasse conseguiria, mas a falta de vontade, os “compromissos” com os colegas e a ausência de dedicação ditaram o destino que o meu pai “aconselhou” como mais sensato (e que eu estava a pedir): começar a trabalhar. Por isso, decidi procurar um emprego, algo que me motivasse, me ocupasse e me desse algum tipo de responsabilidade, para encarar melhor, e aprender, no fundo, algumas lições de como se dar valor aos estudos.

Confesso que não me integrei da melhor forma, talvez por inexperiência, ou o tipo de funções não serem muito do meu agrado, como tal, não considero, nem penso nesse meu primeiro emprego, como uma experiência muito positiva.

A empresa era vocacionada para o fabrico e venda de electrodomésticos, e a minha função era fabricar componentes dos mesmos, desde a montagem dos equipamentos, até à validação e transporte do produto final. O horário preenchia-me o dia todo, por isso, quando terminava mais um dia, chegava a casa exausto, factor que me impediu de continuar os estudos, pelo menos à noite. Mas, durante quase dois anos, foi o meu primeiro emprego.

Entretanto, graças à disponibilidade de vagas que se fizeram sentir numa empresa perto da minha residência e ao conhecimento de amizade de alguns funcionários, mudei de emprego. Esta mudança marcou uma etapa da minha vida, por vários motivos: permaneci lá durante 17 anos, em que, a dada altura, graças ao crescimento estrutural e negocial da empresa, a mesma inciou um processo de requalificação, a nível de recursos humanos; eram-me exigidas qualificações, para poder ascender na carreira. Rapidamente, e apercebendo-me que estaria a ficar sem tempo para me qualificar, ingressei na escola nocturna, conseguindo concluir o 7º, o 8º e grande parte do 9º, ficando a dever-se esta interrupção ao cumprimento da minha obrigação militar. Apesar disso, ainda permaneci alguns anos, após a tropa, no meu mais recente local de trabalho. Foi um período durante o qual terminei o 9º ano de escolaridade, através da escola nocturna e, por uma questão formal e resoluta, o mesmo foi validado nas Novas Oportunidades.

For(-)mar a ideia de voltar à escola…

Pois… tal como comecei, termino a falar do presente, de uma bela manhã de Março…
E com isto chego aos dias actuais, mescla de alívio e felicidade, incerteza e dúvida, dever cumprido e meta distante. Os tempos que se me avizinham, no final desta dupla certificação, não serão os mais fáceis. No entanto, mantenho firme a sensação de optimismo que, desde meados de Janeiro de 2010, me tem invadido.
Fica a certeza, porém, que o caminho a traçar, esse, é em frente…

UFCD 0651 Técnicas de Digitação

27/05/2009:

Inicialmente, quando me deparei com o nome do módulo, fiquei expectante. Não sabia em que consistia, em termos de conteúdo. Pensei, na altura, que se trataria de algo muito elaborado, a nível de Informática; imaginei que teria de explorar o próprio computador, os seus componentes, perceber a "máquina"... Mas não! Tudo se resumiu a interagir com o teclado.

A forma como o formador Miguel Salgado nos passou a "mensagem" foi mais do que eficaz. A dinâmica com que as sessões iam decorrendo, juntamente com as devidas e pertinentes interrupções por parte dos formandos, para esclarecimento de dúvidas e a pronta disponibilidade da parte do formador, fizeram com que este módulo, este conjunto de horas bem passadas, se tornasse ilusoriamente curto.

Na verdade, a evolução da minha parte na área da digitação, além de ter melhorado substancialmente, permitiu-me ter uma noção mais realista e profissional deste tipo de exercício.

Por mais conhecimento da matéria que já possuísse anteriormente, corrigimos determinados pormenores que ficaram intrinsecamente ligados à experiência adquirida ao longo das sessões: a postura física, a separação virtual dos vários sectores do teclado (para maior e eficaz alcance dos dedos) e, sem sombra de dúvida, o melhoramento da arte de bem teclar... E isto foi, inevitavelmente, de extrema importância.

O simples facto de conseguirmos, da melhor forma, lidar com a mais importante ferramenta administrativa, torna-nos mais eficientes e capazes para enfrentar, sem medo, o evoluir profissional a nível tecnológico e assumir definitivamente, no futuro, um papel logístico determinante no seio de uma qualquer empresa.

Posto isto, resta-me acrescentar (e destacar) o bom ambiente vivido no decorrer das sessões, a ajuda fundamental do formador, a entreajuda descontraída dos formandos e a esperança de continuar a evoluir.

CLC LEI Inglês

17/06/2009:

Começando pela minha juventude escolar, o domínio da língua Inglesa nunca se me afigurou tarefa difícil. De facto, pelas turmas que passei nos anos lectivos que incluíam esta disciplina, fui, em várias ocasiões, dos melhores da classe.

Sempre adorei a Língua Inglesa... Talvez por esse motivo as coisas me tenham corrido melhor. Acredito que a vontade de explorar esta disciplina, aliada ao facto das minhas "bases" da matéria serem significativas, devido às tardes e serões passados a visionar inúmeros filmes estrangeiros (a dada altura, as legendas em português não passavam de meras orientações gramaticais) e a aprofundar conhecimentos, culturalmente falando, sobre esse país a que chamam de Estados Unidos (sem esquecer o Reino Unido), fizeram com que o meu aproveitamento neste campo fosse acima da média.

Pese embora o facto de ter passado alguns anos de "ausência", no que toca à aplicação dos conhecimentos linguísticos, consegui manter e preservar algum conteúdo. A "manutenção" é importante e, graças ao facto de continuar o visionamento de filmes (já quase não olho para as legendas) e o gosto pela língua em si, cada vez mais falada e "assumida" universalmente como a eleita para as conversações internacionais, este módulo foi cumprido, pessoalmente falando, sem exigir grande esforço ou sacrifício.

Destaco a solicitude da formadora, o empenho dos formandos, o à-vontade "contido" nas sessões teóricas e orais e, mais importante ainda, o facto de todos (sem excepção, não obstante a dificuldade demonstrada por alguns – poucos – formandos) termos conseguido concluir e subir mais um degrau, nesta escada tecnológica de duração ilimitada (porque o conhecimento é – e deve ser sempre - eterno e contínuo).

UFCD 0665 Direito Comercial

25/06/2009:

Direito: s. m. O que podemos exigir em conformidade com as leis ou a justiça; Faculdade, prerrogativa, poder legítimo.

Comercial: adj. 2 gén. Do comércio ou a ele relativo.

Direito Comercial…
Tal como o nome indica, e a avaliar pelas citações acima transcritas, trata-se de um módulo que abrange as questões comerciais, do ponto de vista de justiça empresarial. Nele, abordámos temas como as Sociedades Comerciais (as suas noções e derivados tipos), o Contrato Comercial, passando pelos processos que constituem a formação de empresas (e empresários), assim como a sua falência. Não é demais realçar que, juntamente com estes tópicos, relembrámos os sectores de actividade e suas áreas de actuação no território nacional, bem como conceitos de Quotas, Capital, Responsabilidades Limitadas e Ilimitadas. Sem me alongar mais, no que à descrição da matéria diz respeito, gostaria de salientar dois pontos:
1. A forma como o módulo se foi “desenvolvendo”, durante as sessões, para gáudio da formadora Conceição Miranda, visto o empenho e entusiasmo dos formandos se revelar satisfatório.
2. A quantidade de “coisas” que eu desconhecia, neste campo; embora tenha passado uma parte significativa da minha vida profissional num ambiente administrativo, nunca me tinham passado pela “secretária” temas tão essenciais como estes.
Fica o registo…

Em termos de resultado, e cumprido o objectivo traçado pela formadora (que foi incansável na “passagem da matéria” aos demais “alunos”), fiquei agradado. Não só pela avaliação final do módulo, mas muito mais pelo conhecimento adquirido que, mais uma vez afirmo, desconhecia por completo e que, segundo reza a história de que o saber não ocupa lugar, é com certeza uma mais-valia para mim e para todos.

UFCD 0675 Segurança Social

25/06/2009:

Ora aqui está um módulo cujo nome, queiramos ou não, não nos larga…Desde o momento em que, infelizmente, me encontrei na situação de desempregado (agora, felizmente, em formação), este título persegue-me todos os dias: Segurança Social! Ele é Subsídio de Desemprego, ele é ofícios a chegar a casa com alguma regularidade, ele é consultas ao site do mesmo…Enfim, ele é responsável por actividades extra que, no meu mais ínfimo pensamento, nunca pensei efectuar. Mas adiante…

Ciente da responsabilidade e importância da matéria nele contida, resolvi encarar o tema, não com desdém ou resistência, mas com satisfação: poderei, doravante, percorrer os meandros das variadíssimas operações que o módulo encerra (que outrora me eram indecifráveis) e, ao mesmo tempo, perceber como se efectua, por exemplo, o registo de uma empresa, as condições de acesso à Seg. Social, quais os seus benefícios e vantagens, etc. Tudo isto foi feito com extrema segurança na interpretação dos contextos (não vá o diabo tecê-las…) e firmeza na hora das afirmações teóricas, no que à avaliação diz respeito. No meu caso particular (e na minha perspectiva), pese embora o facto da quantidade de carga horária prevista ter sido curta, a nota final foi bastante boa e, convenhamos, o teor geral do módulo pedia e merecia um esmiuçar mais aprofundado, visto que, num contexto empresarial, o conteúdo do mesmo é de todo relevante, não obstante a versatilidade da formadora e o cumprimento dos objectivos.

Em termos práticos, elaborámos registos (fictícios) de abertura de empresas, com o preenchimento físico e online do mapa de inscrição na Seg. Social, cuja tarefa se revelou bastante divertida, pelo simples facto de termos trabalhado em grupo.

UFCD 0678 Processamento de Vencimentos

29/06/2009:

Isto sim, agrada-me…vencimentos! Falando a sério, foi um módulo que me deu imenso gozo, pela matéria em si e pelo despertar em mim do conteúdo apresentado. Excluindo a parte dos conceitos e termos técnicos, trabalhar com remunerações é tão atractivo como contar dinheiro. Passo a explicar:

Uma Declaração de Remunerações não é mais do que o reflexo salarial do funcionário (que, por sua vez, é recompensado pelo seu trabalho mensal), conferindo a este um estatuto de transparência, não só pelo seu contributo, mas também pelo reconhecimento dado pelas entidades responsáveis ao mesmo, fazendo com que esse mesmo contributo se reflicta no respectivo mapa.

Por si só, esta operação é suficiente para a encararmos com interesse, visto que saber quanto ganha determinado funcionário não é uma questão de curiosidade, mas antes um conjunto de cálculos e operações complexas, na medida em que são conjugados vários factores fiscais, nomeadamente as deduções ao Estado, as faltas concedidas durante um mês laboral, os códigos dos elementos que constituem a folha de salários, etc. Como é evidente, é sempre bom estar a par deste processo porque, além de não gostarmos que nos mexam no bolso, a probabilidade de encetarmos por uma carreira profissional num departamento de Recursos Humanos é substancialmente grande.

Para além disso, este módulo reflecte e acompanha o módulo anterior, na medida em que se conjugam, em termos de conteúdo e processos administrativos.

UFCD 0656 Técnicas Documentais Língua Portuguesa

30/06/2009:

Falemos da nossa língua…

O Português, naturalmente como todos os idiomas, se não for bem falado e/ou escrito, soa mal. Não me refiro a pronúncias ou dialectos, nada disso. Refiro-me à forma gramatical, morfológica, sintáctica e (inevitavelmente) ortográfica. Mais do que obedecer a estas regras, são estes mandamentos que nos definem, enquanto portadores de uma língua riquíssima, como porta-vozes de uma (acima de tudo) cultura antiga, cheia de tradições, histórias, batalhas e descobrimentos. Costumo dizer (porque li algures e passo a citar) que, se tivesse sido um Português a pisar a Lua, em 1969, não teria lá deixado somente umas pegadas. Daria a conhecer um bocadinho deste povo, que tão bem soube comandar o Mundo (e porque não a Lua?) no séc. XV e mostraria a todos o que é ser Português. Porque somos assim; altruístas e sonhadores, valentes e destemidos, impetuosos mas conscientes… Sim, tenho um orgulho inabalável por Portugal, sem beliscar um só milímetro o patriotismo (não faz o meu género); prefiro admirar e preservar o que de melhor temos, do que defendê-lo incondicional e intempestivamente.

Uma dessas coisas é a língua…E neste módulo falámos nela, com muito carinho e afecto. Partilhámos desmantelamentos linguísticos, reconstruímos frases, analisámos ao pormenor os elementos de um texto e, acima de tudo (mais uma vez…) aprendemos a respeitar a NOSSA língua e a tratá-la mais condignamente. Como o próprio nome do módulo indica, tudo baseado na documentação.
Não se pense que é fácil dominá-la, só porque crescemos a ouvir a língua portuguesa. O mais lógico, acrescente-se, seria pensar que, com os hábitos de leitura que possuo (felizmente), dominaria a arte de bem falar/ler. Longe disso…Foram semanas de aperfeiçoamento e prática linguística, inseridas no contexto documental, tanto em jeito de actividades (o pormenor de, todos os dias, cada formando trazer 3 palavras novas e escrevê-las no quadro foi de génio!), como de Campeonatos da Língua Portuguesa. Resumindo: muito proveitoso!

A respeito do Balanço de Competências, foi proposto pela formadora Susana Costa a elaboração de uma acta manuscrita (no meu caso), tendo em conta as regras acima descritas, no qual atingi, com muito orgulho, 20 valores.

UFCD 0670 Documentação Comercial - Contrato de Compra e Venda

01/07/2009:

Outro momento importante, no decorrer desta formação foi, sem dúvida, este módulo. Área onde estou particularmente à vontade, pelo facto de ter exercido funções de técnico de contabilidade, foram abordados temas como os documentos contabilísticos, conceitos de empresa e seus objectivos e, essencialmente, contratos de compra e venda.

Para um Técnico Administrativo exercer em pleno as suas aprendizagens no campo profissional, necessita do conhecimento desta matéria. Toda a documentação aqui revista e estudada faz parte da rotina de uma empresa, onde os métodos de elaboração, funcionamento e distribuição da mesma são efectuados de acordo com os conteúdos deste processo, desde a Nota de Encomenda, passando pela Factura e Guia de Remessa, até ao Cheque ou à Letra.

A formadora Nídia Santos, com a solicitude que lhe é reconhecida, fez o favor de nos elucidar, de forma fantástica, estas rotinas, contribuindo para um aproveitamento, de um modo geral satisfatório, no cumprimento dos objectivos deste módulo.

No Balanço de Competências incumbiu-nos de elaborarmos 2 ou 3 desses documentos, bem como transcrever alguns conceitos e termos fundamentais da documentação comercial.

UFCD 0571 Aplicações de Informação e Gestão Comercial

09/07/2009:

Voltemos à Informática…

Como é uma ferramenta fundamental, obviamente não podíamos deixar de entender melhor o interior da máquina, chamada Computador. E esse interior dá pelo nome de software. Um dos programas principais (pela sua utilidade e solicitação) é o Microsoft Excel. Aquilo que à partida parece, pura e simplesmente, uma folha de cálculo (e não deixa de o ser), revela-se algo mais abrangente.

Nele aprendemos fórmulas, inserção de dados e respectivas conversões, grelhas, tabelas…Uma panóplia de operações que, nem mais nem menos, são sobejamente conhecidos no mundo empresarial administrativo. O mais curioso é que quase todos esses processos desenvolvidos neste módulo, estão no background das operações informáticas de uma qualquer empresa, seja de esquina ou multinacional. Não há dados escritos à mão, nem contas de cabeça que aguentem tamanha complexidade, rapidez e eficiência, no que toca ao Excel.

Aplicação poderosíssima, nela pode-se introduzir todo e qualquer caracter numérico, através de determinados comandos que dão origem a fórmulas, chegar a qualquer resultado previsto ou conclusão esperada. Destaque-se também a facilidade e o vasto leque de opções que a aplicação nos oferece, para satisfação de qualquer administrativo mais exigente.

Voltando ao módulo propriamente dito, abordámos basicamente exercícios da aplicação, com exemplos equacionais, através da elaboração de fórmulas, nos quais teríamos de descobrir consumos, médias, valores por hora ou por serviço, etc.

Além de agradável e atractivo, trata-se do conteúdo de um módulo fundamental para o meu futuro profissional, uma vez que se trata de um dos softwares mais utilizados e postos em prática, pela sua versatilidade e eficiência.

UFCD 0652 Técnicas de Digitação: Documentação Administrativa

09/07/2009:

Nome de guerra: Microsoft Word.


O Word, tal como o Excel, é uma ferramenta administrativa essencial. Nela podemos introduzir texto, gráficos, tabelas e, a respeito desta última, criar formulários que nos permitam transmitir informação com requintes de profissional. Graças aos métodos desenvolvidos nas sessões, as tabelas foram o elemento em que mais incidimos. Por ser visualmente atractivo, as tabelas, hoje em dia, fazem parte de quase todos os documentos administrativos.

São compostas por linhas e colunas cruzadas entre si, onde nos é permitido introduzir texto no seu interior, criando uma mancha homogénea, que para além de isolar, dividindo determinado conteúdo, faz com que a leitura seja mais agradável e nos pareça mais acessível, pelo simples facto de se tornar destacada.

A elaboração de textos não foi muito praticada, provavelmente porque a construção deste Portefólio, assim como o suporte utilizado para a sua realização, é exercício mais do que suficiente para isso, além de que noutro módulo (Técnicas de Digitação) esse tema já foi abordado.

Mérito aos formandos, que tornaram as sessões mais fluídas, não obstante o grau de dificuldade na elaboração dos exercícios, graças ao espírito de entreajuda manifestada pelos mesmos, espírito esse que vai ao encontro do desejo unânime de todos concluírem a formação.

CP 1 Liberdade e Responsabilidade Democrática

15/07/2009:

Temas como a Constituição da República, os Partidos Políticos, a Revolução dos Cravos e a Guerra do Ultramar são sempre importantes. Não deixam de ser (a nossa) cultura geral. No entanto, neste módulo, foi debatido muito mais do que isto.

Senão, vejamos:

1) Liberdade e direitos de expressão;

2) Equidade e dignidade, a nível social;

3) Órgãos de soberania e suas competências;

4) Nascimento da Comunidade Europeia.

Tais tópicos poder-nos-iam levar a pensar que estamos perante uma sessão de História. No fundo, até é! Mas, no âmbito deste módulo, trata-se mais de uma abordagem político-social do nosso País. A essência desta matéria está centrada nos factores de ordem pública contemporânea, afastando-se temporalmente apenas na abordagem ao tema da origem da Comunidade Europeia.

Entre muitas fichas de trabalho, intercaladas com alguns debates sobre variados temas inerentes ao módulo, elaborámos uma campanha política, onde cada grupo (de 5 pessoas) defenderia um determinado partido. Escusado será dizer que foi uma missão encorajadora para o bate-boca político, não muito diferente do assistido na comunicação social. Cada elemento debatia-se com todas as suas forças para ser ouvido, na utilização dos seus argumentos.

Penso que estivemos todos à altura e, quem sabe num futuro próximo, talvez vejamos um de nós a exercer um cargo político numa Junta de Freguesia…ou Câmara!

UFCD 0649 Estrutura e Comunicação Organizacional

30/07/2009:

É coerente (e legítimo) pensarmos que a organização de uma empresa reflecte a sua estrutura.
E, com isso, toda a organização beneficia, porque sem estrutura, não há organização (passo a redundância).
Foi isso que aprendemos, a organizarmo-nos dentro de uma empresa. Não é só "separar" departamentos ou suportá-los com contingente. È, sobretudo, adoptar uma política de equilíbrio, a nível geral e, fundamentalmente, a nível individual. Passa pela postura, condições de trabalho, acessibilidade, etc.(mas isto ficaria para outras "núpcias").
Por agora, revímos alguns conceitos de empresas e tipos de estrutura.

De realçar que o balanço de competências, feito em moldes até então desconhecidos (escolha múltipla) teve uma fraca cotação, em termos globais, mas suficientes para a acreditação do mesmo.

CP 4 Processos Identitários

20/10/2009:

Adolf Hitler, Benito Mussolini, Salazar...

Homens que não me dizem muito, pois não os considero homens famosos (não lhes chamarei monstros, para não ofender os monstros).
No entanto, é urgente e vital conhecermos estes... líderes, para percebermos até onde vai a crueldade humana. Este módulo ensinou-nos isso: a co-acção, o ditatorismo, a frieza...tudo sinónimos de manipulação social, que em nada dignifica a história dos povos em questão. Foi importante sabermos os contornos de um genocídio alemão à escala mundial, a opressão de Portugal perante um homem sem escrúpulos, que abusava do poder em si encerrado, ou a insanidade mental de um italiano, que o levou a alterar de forma dramática a vida dos descendentes de Júlio Cesar, Vivaldi, DaVinci e outros...
Se em Deontologia e Princípios Éticos debatemos o racismo e a xenofobia, neste fomos mais além. E não foi nada agradável...
Pelo meio visionámos documentários, alusivos ao tema. Testemunhámos, 60 anos depois, ao extermínio em massa de seres humanos que nada fizeram,  que somente tiveram a graça de terem nascido... judeus.

Outro ser inclassificável, de nome Estaline, também foi "dissecado" nas sessões. E este, segundo reza a história, não  ficou muito atrás, no que a crueldades diz respeito, dos seus contemporâneos. Pelo contrário; matou (ou mandou matar, embora seja a mesmíssima coisa...) 6 milhões de soviéticos, espalhando o terror nas províncias e cidades russas. Carácter, espírito de liderança e valentia (para remar contra a maré financeira, que assolou a Europa, naqueles tempos) são palavras que os acima citados desconhecem. Para eles, foi mais fácil desencadear guerras do que ajudar os seus povos a renascer e prosperar internamente.

Desnecessária e imprudente (visto que nenhum vingou as suas ideias), a aniquilação foi um conceito há muito abandonado, felizmente.
A guerra, essa, ainda não... infelizmente.

CP 5 Deontologia e Princípios Éticos

A deontologia é um conjunto de regras e de leis "morais". Nesse sentido, sempre que nos confrontamos com uma situação menos "favorável", devemos actuar e fazer prevalecer os valores deontológicos. O racismo e a xenofobia são duas, entre muitas situações, de que nos devemos lembrar.
E foram precisamente esses temas que abordámos neste módulo. O porquê da descriminação (racial , social, etc), a abordagem político-social do racismo e da xenofobia, e as formas de combate aos mesmos. Em jeito de balanço, foram criados grupos (de 4/5 formandos) para expor e debater alguns exemplos de descriminação. Desde o casamento entre homosexuais, passando pelas crenças religiosas e terminando no racismo, foi uma sessão aberta, com assuntos pertinentes que fazem parte do nosso quotidiano. Demonstrámos, através de imagens e frases "fortes", o nosso NÃO ao racismo e JAMAIS à xenofobia.
De salientar que esta "tertúlia" foi um momento tenso, derivado aos assuntos em "mesa", mas agradável, graças à concordância geral de que mentes retrógradas e fechadas não fazem parte do presente e o futuro, cada vez mais risonho, pertence a todos, independentemente da cor da pele ou da religião.

STC 5 Redes de Informação e Comunicação

09/04/2010:

Ironia do destino: neste módulo, foi-nos proposto pelo formador efectuarmos um podcast. Para que conste, um podcast não é mais do que uma espécie de programa de rádio, onde temos livre arbítrio para pegarmos num tema, desenvolvê-lo e, pelo meio, dar a nossa opinião. Até aqui, tudo bem.
A ironia entra quando o tema que resolvi abordar foi precisamente....o declínio dos blogues.
O meu, peça viva e em constante actualização, não está em declínio. Mas, no mundo da blogosfera, muitos são aqueles que outrora eram visitados assiduamente, qual culto informático, e que agora estão moribundos, presos na teia da sua própria escolha: o blog (que, embora seja atractivo, não deixa de ser "estático", em comparação, por exemplo, com o Twitter ou o Facebook).

E foi precisamente este assunto que decidi abordar: as (grandes) diferenças entre as redes sociais do séc. XXI e os blogues. Contudo, foi um tema que me deu "água pela barba", tal é a escassez de informação comparativa entre as várias plataformas digitais. Não fora alguns estudos feitos nesse sentido e transcritos na web, não teria material suficiente para 4/5 minutos de difusão electrónica, em formato mp3.

Numa palavra: gozo...
Em duas: imenso prazer...
Foram estes sentimentos que se apoderaram de mim, durante o processo de "gravação" e, pelo que vi à minha volta, o "mal" foi geral em todos os formandos.

Com créditos desconhecidos, intercalado com alguns apontamentos pessoais, o texto que deu origem ao podcast encontra-se no separador "artigos de opinião", para quem quiser ler. http://blogfoliopedrocarlos.blogspot.com/2010/04/artigos-de-opiniao.html

STC 7 Sociedade, Tecnologia e Ciência (Fundamentos)

23/07/2009:

Módulo interessante, este. Mas diria que não foi muito do meu agrado. A matéria, em si, é interessante, bem como a simpatia da formadora, a atenção dos formandos, etc.
A questão é que, com o passar dos anos, tinha-me esquecido do quão mau eu era de átomos, moléculas e afins.
Contudo, este revelou-se ser um módulo onde pude (finalmente, porque não tive essa oportunidade na escola) expor as minhas dúvidas e só posso agradecer a paciência e empenho da nossa querida Susana Pereira.
Apesar de tudo, penso que o balanço correu bem, não obstante as dificuldades sentidas ao longo das sessões, embora prontamente esclarecidas e clarificadas.
Pelo meio armámo-nos em Deus e fizemos um bolo de chocolate, extraímos o ADN de um kiwi, e pintámos o diabo a quatro (err....acho que só nos faltou isso).

CLC 5 Cultura, Comunicação e Media

Marmelade, a bebida dos Técnicos Administrativos.
Foi este o slogan utilizado por um grupo de insanos que, a pedido da formadora, resolveu fazer publicidade relacionada com a área desta formação. O que nos ocorreu (graças ao livre arbítrio a que tivemos direito) foi publicitar uma bebida energética (que, por acaso, foi usada noutro balanço de competências de outro formador).
Mas não foi só isso que fizemos...
Estudámos, pois claro; estudámos a melhor forma de gravar o spot publicitário e, além disso, estudámos gramática; sufixos, prefixos, palavras derivadas do latim.
"Gravado em pedra" e para a posteridade ficou o ficheiro em vídeo da mais procurada bebida deste Verão.

CLC 6 Culturas de Urbanismo e Mobilidade

22/01/2010:

Tarde chuvosa... sessão cinematográfica...
Perfeito para vermos -não um, mas dois- registos digitais em forma de documentários. Se não me falha a memória, o primeiro, intitulado "Mon Oncle", embora considerado um "filme" datado dos idos de 1950, considerei-o um documentário, uma fábula da tecnologia "vintage". E, porque de urbanismo e mobilidade se trata o módulo, foi ideal para justificar os conteúdos do mesmo.



O segundo, "Baraka" de seu nome, é de uma beleza estonteante, riquíssimo em mensagens subliminares, revelou-se um exemplo de deslumbramento natural, em contraste com o degradamento humano.

As imagens "falam" por mim...



E as reflexões, elaboradas pelos formandos, falam pelo módulo:

MON ONCLE, DE JACQUES TATTI

O filme retrata, entre outras coisas, o contraste entre a arquitectura moderna e a construção "normal" da altura (1958). A tecnologia urbana que se distingue no filme, satirizada pelo realizador, dá a ideia de inovação e avant-garde, por parte de quem a usufrui. No entanto, atendendo à época em questão, poucos eram os beneficiários de tais "obras". O mais comum seriam as habitações vulgares (entre elas, os bairros).

Quanto à planta urbana, trata-se de uma planta irregular, na qual o filme se situa, nomeadamente nos arredores de Paris.
Também são abordadas as áreas funcionais da cidade, onde a zona residencial é a mais significativa, com uma presença assídua na tela, bem como a "casa tecnológica", a área industrial (onde se desenrolam as cenas passadas na empresa) e a periferia (onde vive o tio).
No que respeita à domótica, a casa em questão (apetrechada de tecnologia de ponta) deitava por terra o conceito de habitação funcional/prática. Toda a panóplia de automatização (o portão da casa e o da garagem; o peixinho-estátua no jardim; a casa "sem mobília") e de limpeza exacerbada contrastavam com a funcionalidade de habitações mais modestas.

BARAKA

O filme-documentário Baraka, rico em imagens de rara beleza, transporta o espectador numa viagem de contrastes entre o mundo "natural" e o mundo "industrial", bem como as diferenças que os distinguem.

Os paradoxos existentes no filme fazem-nos pensar na quantidade de extremos que povoam o planeta, desde o gasto excessivo em armamento nuclear e bélico, até à extrema pobreza em que determinados países estão afundados. Dificilmente se esquecem as imagens de um hangar de aviões militares (material caríssimo, suponho...), todos alinhados e prontos para o combate, e logo de seguida vemos pessoas a dormir na rua, a pedir esmola, a lutar para sobreviver...

Quanto à paisagem apresentada no filme, na sua maioria do Oriente, temos duas vertentes: a paisagem natural, sem mão humana, "fabricada" pela passagem dos tempos e conservada graças ao empenho e vontade dos povos que as rodeiam; e a paisagem arquitectónica, construída pelo Homem, venerada por muitos e admirada por todos. O realizador mostra-nos o lado menos conhecido dessas obras, com ângulos impressionantes dos monumentos, com as pausas e a velocidade de projecção suficientes para nos apercebermos da beleza e magnificência dos detalhes das construções.

Destaco, pessoalmente, Angkor Wat, que aparece documentada através da "invasão" de alguns cambojanos, num ritual de cortar a respiração. O movimento uníssono de dezenas de homens, acompanhados de melodias tribais, faz-nos querer estar lá, mesmo que desconheçamos o significado de tal oração.
Angkor Wat, no centro do Cambodja, é o maior monumento religioso à face da Terra. Permaneceu incógnito durante muito tempo, até que alguém o descobriu no séc. XVIII, por entre a selva, num local completamente inóspito. De salientar a beleza e a grandiosidade da obra, recheada com motivos religiosos e históricos.

Resumindo, o visionamento deste registo documentário foi uma experiência única e enriquecedora, que dificilmente se esquecerá. Provavelmente, foi essa a intenção do realizador; não nos devemos esquecer do nosso "mundo", se o quisermos manter e conservar, com todos os mistérios naturais e riquezas arquitectónicas, antes que seja destruído pelo Homem. 

CLC 7 Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação

09/10/2009:

Trivial Pursuit é um jogo engraçado. E se for jogado com mais de 15 pessoas, ainda melhor. Assim foi, no balanço de competências deste módulo, no qual nos divertimos bastante. As regras eram claras: respostas a perguntas relacionadas com os conteúdos. Cada resposta correcta dava direito a nova jogada e acumulação de pontos. Grupos de 4/5 formandos e, apesar da rivalidade "pacífica", foi um jogo renhido, mas sempre dentro do desportivismo. Não me recordo do grupo vencedor, mas foi equilibrado, em termos de pontuação.
Em suma, uma manhã bem passada.

Quanto ao módulo, debatemos Bocage, Saramago, Pessoa...
Foram horas de leitura clássica, aliadas a um passatempo peculiar; citações e frases famosas dos finados.
Para a história fica a recordação literária de cada formando, acerca de determinado autor, escolhidos aleatoriamente.

UFCD 0650 Organização do Posto de Trabalho

16/11/2009:

Organizar um posto de trabalho não é (só) mantê-lo limpinho e asseado. Existe uma palavra que define na perfeição o conceito de organização profissional: ergonomia.

A ergonomia é um factor predominante e, dada a sua importância, muitas empresas apostam no bem-estar dos funcionários, para a rentabilidade e os níveis anímicos destes se manterem em alta.
Do que importa o sucesso de uma empresa, se tivermos funcionários desagradados, infelizes, sem as mínimas condições de trabalho? Se calhar, o sucesso das empresas passa pela preocupação e empenho da administração nestes factores ergonómicos.
Daí o fundamento deste módulo; apelar ao conhecimento e divulgação dos nossos "direitos e deveres", enquanto funcionários, para o rendimento ser o desejado.

Já agora, para o nosso Balanço de Competências, efectuámos uma...reflexão: http://blogfoliopedrocarlos.blogspot.com/2010/04/artigos-de-opiniao.html

UFCD 0654/0655 Ficheiros de Contactos

28/10/2009:

UFCD 0653 Arquivo - Organização e Manutenção

20/01/2010:

UFCD 0657 Língua Inglesa - Comunicação Oral e Escrita

26/10/2009:

Peço desculpa, mas os módulos de Inglês, para mim, são todos iguais...

A culpa não é, de todo, nem da formadora, nem dos formandos... é minha. Trata-se de aprimorar o sotaque, aprender mais meia dúzia de expressões, saber aplicar correctamente os elementos numa frase, etc. Despido de qualquer modéstia que o(a) leitor(a) ache que estou a usar, a verdade é que, pelo facto de gostar tanto da Língua Inglesa, todas as dificuldades (apesar de tudo, é matéria de 12º) que pudessem existir neste capítulo...simplesmente não existem.
Desde cidades, vestuário, comida, saudações e despedidas, tudo é demasiado agradável para ser considerado difícil (lá diz o ditado: quando se gosta, tudo é simples).

No final, fica a certeza de que todo o conteúdo foi importante para mim -houve coisas que "ficaram" depois de esquecidas tanto tempo- mas fica a sensação de pouca exigência (mais uma vez, perdoem-me os formandos que, eventualmente, passaram por algumas dificuldades).

UFCD 0659 Língua Inglesa - Documentação Comercial

30/03/2010:

UFCD 0666 Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA)

10/03/2010:

UFCD 0667 Imposto Sobre o Rendimento (IRC)

08/04/2010:

UFCD 0668 Ficheiros de Armazém

07/04/2010:

LIFO...

FIFO...

Pois é... acrónimos de nome assustador. Mas não. São critérios de valorimetria, utilizados na gestão de stocks de armazéns. O mesmo seria dizer que, sem estes "métodos", as empresas não teriam pontos de referência e, muito provavelmente, teriam acréscimo de custos na aquisição e acondicionamento das suas mercadorias, o que constituiria um prejuízo substancial para as referidas entidades.

Estes são utilizados para calcular o valor da mercadoria à entrada do armazém e à sua venda/saída, dependendo do método a adoptar; se estivermos a valorizar o custo mais recente de aquisição para efectuar uma venda, usamos o LIFO. Para o FIFO, valorizamos o custo mais antigo....já perceberam, com certeza.
Para além dos critérios mencionados, existe ainda o Custo Médio Ponderado, que permite calcular o valor, achando uma média, somando a quantidade em armazém com a chegada de novo produto, dividindo o valor do stock existente com o actual.

Sem dúvida uma mais-valia, em termos profissionais. Atendendo à probabilidade de sermos "captados" por empresas do sector terciário, onde existem rotinas de armazenamento e venda de produtos, oriundos de armazéns, será uma ferramenta essencial.

UFCD 0671 Documentação Comercial - Processos de Compra

21/10/2009:

UFCD 0672 Gestão Económica das Compras

UFCD 0674 Legislação Laboral

02/12/2009:

UFCD 0676 Imposto Sobre o Rendimento (IRS)

06/04/2010:

UFCD 0677 Processos de Recrutamento, Selecção e Admissão

11/03/2010:

UFCD 0679/0680 Balanço Social/Quadro de Pessoal

29/10/2009:

O Balanço Social de uma empresa reflecte a sua identidade, o seu historial a nível de funcionários, os seus dados de habilitações e demais informação relativa aos mesmos. Mas não é só: também integram esta lista as estatísticas anuais de recursos humanos, os dados da própria empresa e os resultados líquidos de remunerações. Esta informação é pertinente (pelo menos para as entidades competentes e interessadas), no sentido em que se pode fazer comparações anuais de gastos com o pessoal, a sua respectiva evolução individual e, de uma forma mais genérica, a liquidez disponível para este sector.

Quanto ao Quadro de Pessoal, como o próprio nome indica, é nele onde são incluídos todos os funcionários de determinada empresa, constando as respectivas categorias, graus de remuneração e folha salarial detalhada, como o escalão de IRS a deduzir e percentagens de descontos para a Segurança Social.

Como é óbvio, este módulo é de vital importância, porque nos permitiu perceber melhor a nossa posição dentro de uma empresa, não se limitando esta a admitir e numerar seres humanos. Processo inerente ao Departamento de Recursos Humanos, poderá ser um alvo a apontar, em termos de saída profissional.

Para o balanço, elaborámos um Balanço Social (com direito a invenção "de raíz" de uma empresa), assim como um Quadro de Pessoal, com todos os elementos abordados neste módulo. 

UFCD 0681 Fundamentos de Contabilidade

10/12/2009:

Livros e Mapas Contabilísticos

06/04/2010:

A palavra mais usada por nós, formandos e formadores, é...balanço.
Nem neste módulo o balanço escapa. Além do Balanço de Competências, também o Balanço Contabilístico tem lugar de destaque.
Embora seja um dos documentos mais importantes em qualquer gabinete de contabilidade perto de si, o Balancete assume-se como um dos mais usados. Quanto à Demonstração de Resultados, não tivemos oportunidade de "dissecar" essa prova da realidade contabilística das empresas. Ficámos, no entanto, com a lição bem estudada, em relação aos dois primeiros.
Apesar de complexos, estes documentos são fáceis de perceber (isso é o que veremos, na PACFT) e, como são consequência directa das operações do dia-a-dia, acabam por ser o resultado final desses lançamentos. Já o Balancete é uma brincadeira de crianças (perdoem-me a arrogância); não mais que um relatório sucinto das ditas operações rotineiras e diárias, constituído pelos lançamentos por dia, respectivos saldos e totais.
Resumindo, matéria importante, com conteúdos que são praticados em qualquer empresa que nos poderá acolher de braços abertos.

UFCD 0682 Contas e Lançamentos

15/03/2010:

Falemos de Contabilidade.
Com C grande, porque este módulo fala da essência contabilística, ou seja, os lançamentos. Sem eles, não faria sentido as transacções dentro e fora da empresa. Não teria reflexo (ou, no máximo, não se conseguiria determinar a verdade) para as contas da mesma. E, por falar em contas, todo o processo que envolve compra ou venda de algo, implica dar nome e identidade ás operações de aquisição ou prestação de serviços. Para isso, existem as contas, que nos fazem identificar a natureza do elemento e da operação.
Foi agradável absorver esta matéria, pessoalmente falando, dado que toda a minha vida profissional foi passada a lidar com estas questões, desde classificação de documentos até à respectiva contabilização de uma Factura ou Nota de Débito/Crédito.
Nada de novo, portanto, para mim. Contudo, houve algum conteúdo que não me foi familiar, provando-me que a Contabilidade é uma ciência exacta e, por muito que se lide, não se sabe tudo. Como, praticamente, só "trabalhei" com fornecedores no meu ex-emprego, as vendas e tratamento contabilístico de clientes eram-me desconhecidas. Fiquei agradado, porque o gosto de aprender é grande e, com isso, fiquei um passo mais à frente no conhecimento supremo contabilístico.

UFCD 0673 Controlo de Tesouraria

Ora muito bem...
A tesouraria de uma empresa é o sector/departamento (poderá ser físico ou incluso à contabilidade) onde tudo acontece!
Passo a explicar: é lá que se determina a "saúde" da firma, o capital realizado, o capital disponível, os custos, os proveitos, as receitas, as despesas...
Tudo é tratado e analisado (e lançado, e deduzido, e calculado) ao pormenor, para que a realidade financeira seja a mais acurada possível.
Obviamente que isto só é possível graças a um conjunto de factores que se desencadeiam em sequência, tornando este processo moroso, mas deveras compensatório para a empresa.
O módulo em si não foi muito extenso, tendo sido gasto em sessões práticas, na sala de informática, onde tivemos oportunidade de realizar algumas tarefas ligadas ao tema, em aplicações de Excel, onde determinámos, entre outros, os gastos mensais de uma empresa.

Artigos de Opinião


Artigos....
Sim, efectivamente, são artigos, compilados com o propósito de serem inseridos neste "capítulo", como forma de homenagear os trabalhos pedidos pelos formadores nas sessões. Não passam de textos opinatórios, onde cada um de nós exteriorizou pensamentos, ideias, opiniões...sobre diversos assuntos, que podem ou não fazer parte do nosso quotidiano. Alguns fazem parte do nosso imaginário, roçando a utopia, mas não deixam de ser...opiniões. Gostaria de salientar o facto de todos os artigos estarem na íntegra, além de terem sido elaborados "em sala". Não estranhem, portanto, o pragmatismo e a crueza dos conteúdos, sendo que os mesmos foram escritos na proporção (e à velocidade) do pensamento.

A ordem é aleatória, não obedecendo a nenhuma regra de inserção. Limitei-me a transcrevê-los à medida que me foram "passando pelas mãos". E com isto... comecemos.


O IMPACTO DA TECNOLOGIA A NÍVEL SOCIAL E ECONÓMICO

A tecnologia influenciou muito mais a vida das populações e das sociedades nos últimos cem anos, do que ao longo dos mil anos anteriores. Hoje em dia, a maioria das pessoas possui um melhor nível de vida, dispondo das condições básicas (água, luz eléctrica e saneamento), muitos utilizam automóvel, telemóveis e até computadores para comunicarem através da Internet, partilham conhecimentos, vêem televisão por cabo e têm acesso à informação no momento em que os acontecimentos ocorrem, em qualquer parte do planeta.

No entanto, esta qualidade de vida tem um custo. A poluição do ar, dos solos e dos oceanos, o aquecimento global, o buraco de ozono, as chuvas ácidas e as alterações climatéricas são consequências do uso indevido e abusivo da tecnologia. Contudo, para já, pode-se afirmar que a tecnologia tem mais vantagens do que desvantagens.
A evolução do Homem, com as suas descobertas e invenções, sem as quais não teria o êxito de "alcançar" a tecnologia, modificaram profundamente a vida das pessoas e da sociedade. Graças à evolução da actividade humana e aperfeiçoamento da técnica, os instrumentos de trabalho foram sendo cada vez mais elaborados e complexos, permitindo ao Homem a autonomia laboral na produção, desde o artesanal, passando pela manufactura, a mecanização industrial e, finalmente, a robótica.

Com o desenvolvimento da tecnologia, verificaram-se alterações na organização social, na mobilidade de pessoas dos campos para as cidades, na procura de recursos e consumo de bens, no desperdício e produção de lixos e resíduos, na poluição do ar e do ambiente, e ainda nos meios de informação e de comunicação.

Enquanto consequência das necessidades humanas, a tecnologia afecta os sectores de actividades dos países, tornando-os mais produtivos, nomeadamente o secundário e terciário, ao passo que um país com o sector primário mais desenvolvido, terá um menor impacto tecnológico. Devido a este factor, os países com mais tecnologia abarcam mais postos de trabalho (e consequentemente mais produtividade) e conseguem, a nível económico, ficar favorecidos em relação aos países com menos meios tecnológicos, sendo a produção destes mais lenta e desorganizada, em termos de qualificação de mão-de-obra.

Conclusão: a tecnologia acaba por facilitar a vida do Homem, tornando-a mais ágil, laboralmente. Como consequência, este adquire mais tempo para os factores sociais (como a família, os tempos livres...) e mais tempo para o trabalho, acabando deste modo por desenvolver a economia do seu país, praticando a produção de bens e serviços mais céleres e modernos.

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"PERTENCER A UMA SOCIEDADE É APENAS UMA MAÇADA. MAS NÃO FAZER PARTE DELA É UMA TRAGÉDIA."
Oscar Wilde

O conceito de sociedade, na sua verdadeira ascensão, é a capacidade que o Homem adquire, desde a nascença até à sua morte, de se associar aos seus semelhantes, das mais variadas formas. O Homem "isolado" não passa de um mero ser humano, incapaz de lidar com as suas crenças, conflitos interiores, dúvidas...
No entanto, será sempre capaz de sobreviver, de uma maneira ou de outra e lidar com esses assuntos de forma mais ou menos controlada. Porém, pouco mais lhe resta do que isso, permanecendo incógnito, obscuro, monótono.
Por outro lado, a vida em sociedade favorece, a nível individual, o bem estar resultante do trabalho em grupo e do convívio.
O Homem em comunidade (ou sociedade) tem a capacidade de beneficiar com um dos factores mais importantes da vida em conjunto: A comunicação!

È fundamental comunicarmos. Tomemos o exemplo do texto "O Homem", de Sophia de Mello Breyner; o desespero de um transeunte, embrenhado num mar de gente, numa qualquer baixa metropolitana. Contudo, ironicamente, estava sozinho...
Não houve, naquela situação particular, ninguém com quem falar, a quem se expressar, com quem partilhar frustrações, medos, dúvidas...

Tal como escreveu Isabel Leal, no seu "Homem Invisível", que, aquando da sua leitura, considerei um paradoxo, somos visíveis mas permanecemos grande parte do tempo na invisibilidade.
A ajuda é essencial. O trabalho de grupo e a comunicação, num contexto de comunidade, não fazem sentido, se não forem aplicados de forma favorável à sociedade. E isso, parafraseando o título desta reflexão, é uma tragédia...

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O CASAMENTO DOS PADRES

Muito se tem falado sobre este assunto. Assustadoramente revelatório das tradições religiosas do nosso Portugal, este tema tende a ocupar assiduamente as páginas dos jornais e minutos de debates televisivos.
Não será uma discussão que não mereça atenção, mas o exagero com que tem sido usado, uma e outra vez, não evita a queda em espiral das mentes católicas e o afastamento em massa dos devotos.

Deviam casar, sim senhor! Quem estará mais apto na constituição de família, no seio matrimonial, para cumprir as "regras" que fazem do casamento uma união sublime? Quem, senão os padres?Eles sabem a missa toda...
Muitos dirão que está errado, que o celibato é para preservar, que os deveres da igreja estão acima dos deveres "terrenos"... Disparate!

Provavelmente, segundo alguns estudos feitos nesse sentido, o próprio Jesus Cristo era casado; portanto, não seria uma ofensa assim tão grande à ideologia cristã. O afastamento dos fiéis das casas religiosas tem sido evidente... E isso deve-se, sobretudo, à falta de conteúdo eclesiástico que a igreja tem para nos dar. A crença, essa, tem vindo a diminuir; a procura de "abrigo", ajuda, aconselhamento e devoção cai a olhos vistos. Resta-nos a polémica...

Portanto, mais do que um tema polémico, discute-se um rumo, um caminho e, em jeito de salvação divina, um renascer da mentalidade cristã, para afastar as dúvidas e os receios dos que ainda acreditam nas sessões matutinas de Domingo. Espero que não se extingam, para que possamos continuar a ouvir a palavra de Deus da boca de homens (porque, apesar de tudo, são homens) casados.

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A ERGONOMIA

A ergonomia, num contexto laboral, é considerada a "ferramenta" de trabalho mais importante para o trabalhador. Situa-se entre a manutenção da qualidade de vida profissional e a estabilidade física e emocional de cada funcionário.
È importante, no sentido em que contribui para um aumento de produtividade laboral e está directamente ligada ao posicionamento e postura no local de trabalho.
Todos os procedimentos a adoptar perante a execução das tarefas tornam mais agradável e descontraída a interacção Homen-Máquina, fazendo com que esta relação se torne fundamental no decorrer da actividade profissional.
O sistema ergonómico permite assegurar a eficiência e segurança no posto de trabalho, passando pelo ambiente e espaço físico do local, levando a uma motivação extra do trabalhador no desempenhondas suas funções.
De salientar a forma com que cada indivíduo encara o seu local de trabalho, seja este precário de condições ou não, deve apostar sempre numa política de correcção, para aumentar os níveis de produção e estabilidade profissional, e diminuir os níveis de stress, apatia e ansiedade.
A ergonomia passa também pela organização do espaço laboral, do seu campo de acção, atendendo a vários factores, entre os quais o acesso directo às ferramentas laborais sem necessidade de deslocação por parte do trabalhador, à postura e relaxamento do funcionário, etc...
Sem a devida organização dos sistemas ergonómicos e a rápida identificação destes factores, leva a consequências desastrosas, como o stress e a insatisfação profissional.

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HUMANI(CI)DADE
Vejo carros, perto e longe
Vejo estradas, pontes, caminhos
Casas antigas, novas devolutas
Falo, claro, de Matosinhos
Pessoas, betão e tijolo
O mar espreita a toda a costa
No horizonte os prédios abeiram-se
Não há nuvens, nem sol, nem frio
O fumo há muito se instalou
Como diria Álvaro: "que importa tudo isso?"
O importante, acima de tudo, é o viver
O absorver, o transpirar do rebuliço
O motim, a azáfama das fábricas
do peixe
das conservas
das latas de sardinha
Os cafés apinhados de gente
a qualquer hora do dia
gritam, berram, barafustam
Todos querem atenção
O tempo pára.
As gaivotas; oh, as gaivotas...
meras espectadoras, ouvintes aladas,
passeiam nos céus de uma cidade
antiga.
Na baixa, confusão;
no cais, a ânsia...a busca dura do pão!
"A humanidade fervilha", diria Eça, a delícia de viver!
E mesmo Sophia, não vendo o mar, sabe que ele existe
rende-se à cidade, è tomada por ela, "a alma arrastada"
Tudo porque esta, a cidade, a encruzilhada cosmopolita
há-de ser o ponto de encontro de tudo e de todos
Onde todos giram e tudo acontece...

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O CRESCIMENTO DAS REDES SOCIAIS E O DECLÍNIO DOS BLOGUES

Estamos na era digital, das novas tecnologias e da sua adaptação cada vez maior à vida quotidiana. Para termos uma ideia clara, são cerca de 625 milhões os utilizadores activos da Internet, em todo o mundo, segundo o mais recente estudo da Universal McCann. No caso específico do nosso país, contam-se 2,9 milhões de utilizadores activos -muito abaixo dos cerca de 23 e 19 milhões registados, respectivamente, na Alemanha e em França, países europeus líderes neste ponto; mas ainda assim um número considerável tendo em conta os 10 milhões de habitantes. Agora o aspecto mais surpreendente deste estudo, no que diz respeito a Portugal: destes utilizadores activos, 2.1 milhões criaram perfis em redes sociais. cerca de 73 por cento, valor superior à média universal de dois terços.


As ilacções gerais a tirar são o contínuo crescimento da partilha de informação. Simplesmente essa partilha tem-se desviado de plataformas como os blogues para outras, como as redes sociais. Nomeadamente no caso de partilha de fotos e vídeos, ela tem ocorrido menos em blogues ou sitios de vídeo e fotografia dedicados (exemplo: Flickr), mas essa mesmo publicação e partilha de conteúdos multimédia cresceu, contudo, no ambiente das redes sociais (Facebook, Orkut, Myspace,...). A leitura de blogues estagnou, enquanto o tempo dispendido nas redes sociais continua a aumentar. Parte desta explicação (uma vez que o estudo sublinha também que os EUA representam ainda 60% dos utilizadores activos na web em termos de perfis registados nas redes sociais) pode dever-se ao crescimento da navegação da web por telemóvel.


Quando falamos em redes sociais, vêm-nos sobretudo à memória as chamadas redes de social network, com uma componente social e pessoal. Delas são exemplos o HI5, o Facebook e o Myspace. Permitem a partilha de imagens, informações pessoais, eventos, criando relações de "amizade" agrupadas por interesses comuns, na maior parte das vezes apenas virtuais.


Mas existem outros tipos de redes sociais, igualmente conhecidos do grande público. As redes de share (partilha), como o Youtube, o Flickr e o Delicious, por exemplo, permitem a publicação de conteúdos online, desde fotografias, vídeos, a informações diversas. Existem ainda as redes de publish, como os blogues, através das quais qualquer cidadão pode dar a sua opinião livremente e publicá-la; e as redes de microblogging, como o Twitter, com um carácter maioritariamente de divulgação de informação, permitindo a partilha de ideias, notícias, fotografias, tudo isto em tempo real.


O estudo já referenciado revela outro pormenor curioso: ao nível global, os principais objectivos dos frequentadores de redes sociais na Internet, ao criarem os seus perfis, são o envio de mensagens a amigos, a publicação de fotografias, o reencontro de antigos amigos e o estabelecimento de novas amizades. Revela ainda que, no domínio da Internet, os blogues estão a perder terreno no que respeita à partilha de informação e de conteúdos multimédia, que tem vindo a crescer progressivamente nas redes sociais. As redes permitem aos utilizadores fazerem tudo o que quiserem num blog e mais ainda, apesar de diferentes tipos de redes se adequarem a diferentes tipos de utilizadores e mercados dominantes. Estas plataformas continuam a crescer, enquanto outros elementos dos social media estagnam ou entram em declínio.


A questão não é, portanto, se vale ou não a pena aderir, se há ou não interesse em criar numa rede social, se X ou Y são redes para aderir ou evitar. A verdadeira questão é: será que o entusiasmo de aderir a uma rede social e criar um perfil se desvanece passado algum tempo? Depende, claro, como tudo na vida...
Depende da rede social em causa, do tempo, da disponibilidade do utilizador, das suas intenções ao criar o perfil. Para além disso, existe a questão das modas: a rede que está em voga hoje, pode já não estar amanhã e a rotatividade é constante. A própria moda das redes sociais pode vir a terminar num abrir e fechar de olhos. No entanto, o estudo da Universal McCann revela que quase 65 por cento dos utilizadores activos da Internet, com perfis em redes sociais, gastam tempo a actualizar as suas informações e conteúdos exibidos nos perfis, o que contradiz a opinião de muitos que referem a perda de interesse das redes sociais e o consequente perecimento do interesse depositado nelas por parte dos utilizadores.


Conclusão: Queiramos ou não fazer parte do progresso, é fundamental abraçar e acompanhar a modernização que se verifica nos dias de hoje, e a adesão e exploração das redes sociais faz parte desse processo evolutivo.




"Este podcast foi realizado por Pedro Carlos, no âmbito da formação de base do curso EFA Técnico Administrativo, para a unidade Redes de Informação e Comunicação, Sociedade Tecnologia e Ciência"




"Teve o patrocínio de :
Marmelade: Trabalha com paixão e alegria,
bebe Marmelade todo o dia.
Marmelade, a bebida dos Técnicos Administrativos."


Visitas de Estudo

Foram tantas. Contudo, tão poucas...

Poderia "abrir" uma secção virtual para cada uma delas; podia, mas não era a mesma coisa... porque todas se resumiram a um único objectivo comum, à excepção do pretexto para o qual elas foram agendadas (que é, sem dúvida, a descoberta, a nível cultural, de alguns dos sítios/edifícios mais belos do nosso país, e conseguir absorver daí alguma coisa). Refiro-me claramente ao convívio em "outdoor". A mudança da rotina diária, aliada à vontade de fazer parte do "mundo exterior", nem que seja apenas por meio-dia, fez-nos encarar as visitas como uma caixa de Pandora; "O que será que aí vem?" "Onde iremos?" "O que vamos ver? Será que teremos de fazer reflexões sobre o que vimos?"...
Escrever sobre as visitas de estudo é sempre um desafio de memória.
Algumas deixaram saudades. Outras, lembranças bonitas. Outras ainda, vontade de voltar.
Deixarei para o final a visita que mais me surpreendeu, não pela originalidade (mas muito pela sua beleza), mas pelo facto de estar ali, tão perto há tantos anos, passando-me completamente "ao lado".

Citando António Pinto (esse mentor, esse guru), o programa de festas....já a seguir.

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CASTELO DE SANTA MARIA DA FEIRA


Estágio Profissional: (Fri)Nova Reflexão